Egresso da UFT palestra em 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia
O egresso do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Eduardo Ranieri, foi convidado a realizar uma palestra em um dos maiores eventos de sua área: o 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia, que será realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, entre os dias 19 a 22 de outubro.
Organizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Microbiologia, o evento será o palco para sua palestra, que tratará da ampliação da escala em biorreatores para a produção de insumos agrícolas. “Vou falar sobre os critérios de ampliação da escala que a gente utiliza, as limitações de plantas industriais, os equipamentos e os cuidados que se deve ter ao desenvolver pesquisas a serem aplicadas à indústria”, explica Eduardo.
Desse modo, o tema da palestra é voltado para a área em que o egresso trabalha, onde a produção é totalmente dirigida para a parte de biológicos e a elaboração de bioinsumos em biorreatores STR (agitados mecanicamente).
Por acumular experiências em empresas nacionais e internacionais, o egresso foi coordenador de pesquisa e desenvolvimento em bioprocessos; passou uma temporada trabalhando na Bolívia, com uma planta de biológicos; e foi consultor no que, atualmente, é a maior fabricante brasileira de biorreatores.
No ambiente universitário
Foi na disciplina de Tecnologia de Processos Fermentativos, ministrada pelo professor Alex Cangussu, que o egresso recebeu a base que precisava para se desenvolver em sua área de atuação. “Ele se mostrou muito engajado nas atividades da disciplina, que requer o manuseio de microrganismos e a preparação de inóculos”, comenta o docente, que também orientou Eduardo em seu trabalho de conclusão de curso (TCC).
Sempre curioso na questão de biorreatores (equipamentos fundamentais na produção de bioinsumos), Ranieri se aprofundou no assunto e buscou oportunidades de estágio. “No TCC, nós trabalhamos com a bactéria Escherichia coli, avaliando meios de culturas diferentes, para propor uma maior produção de uma proteína que essa bactéria poderia sintetizar”, explica Cangussu.
No decorrer do curso, Eduardo se tornou um aluno com muita desenvoltura nas fermentações. “Após a formatura, ele buscou o mercado e avançou nesse segmento, usando a fermentação para a produção de bioprodutos. Hoje, ele está em uma das indústrias produtoras, usando a expertise que ele desenvolveu ainda na Universidade”, conclui o docente.
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