Animais são substituídos por modelos experimentais em aulas de Medicina Veterinária
Aprender a tratar animais sem que para isso tenha de maltratar um animal.
Foi com esse desafio feito pelas professoras Ana Paula Gering e Cinthian Cássia Mendonça, que estudantes da turma XXXIII de Medicina Veterinária, autointitulada “Os Vira Lata", apoiados pela monitora Bruna de Sousa, que foram confeccionados três modelos experimentais para aulas práticas em substituição de animais.
A professora Ana Paula Gering explica que essa ideia já vinha de algum tempo e que agora foi colocada em prática com sucesso. “Há muito tempo os comitês de ética vinham pedindo a substituição de animais por modelos experimentais. O mais legal é que os modelos ficaram interessantes, bonitos e bem feitos”, afirmou.
Os alunos da disciplina de Anestesiologia foram desafiados para desenvolverem modelos experimentais relacionados à anestesia ou cirurgia.
Conheça os modelos:
Cachorro 1: a boca estruturada com dentes e língua tracionável, epiglotes, aritenoides e traqueia. São estruturas anatômicas usadas para entubação orotraquial. Ainda há espuma no subcutâneo que dá firmeza para treinar a administração de vacinas e a canulação.
Cachorro 2: através das vértebras de animal eutanasiado do banco de esqueletos da Universidade, posicionadas abaixo do tecido, os estudantes conseguiram mimetizar a coluna vertebral com o uso de uma liga de borracha para emular a medula, e assim treinar a anestesia epidural. Além de treinar pontos de acupuntura e suturas na pele, no subcutâneo e na musculatura.
Pata de bovino: usada para treinamento da canulação (vulgo: “pegar a veia”) e a técnica de bier que é uma técnica anestésica usada em amputações de dígitos.
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