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Araguaína

Setor de Pesquisa do Hospital de Doenças Tropicais da UFT inicia suas atividades

Por Daianni Parreira | Publicado: Terça, 26 de Setembro de 2017, 10h23 | Última atualização em Terça, 26 de Setembro de 2017, 11h09

“Experimentos para o tratamento inalatório das micoses pulmonares” marcam o início das atividades do Setor de Pesquisa e Inovação Tecnológica da Gerência de Ensino e Pesquisa do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), instituição filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), localizada no município de Araguaína (TO).

Para o Gerente de Ensino e Pesquisa, médico Antônio Oliveira dos Santos Júnior, a implementação do setor se caracteriza como um grande avanço que fortalece o perfil universitário, estabelecido com a federalização do hospital, e a gestão plena da Ebserh. “Acredito que a realização desta pesquisa será um marco e a precursora de outras que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse.

O chefe do novo setor, professor Diógenes de Souza Neto explica que o segmento tem atribuição de prestar apoio técnico para o desenvolvimento de pesquisas científicas e inovação tecnológica, além de propor fluxos, rotinas e procedimentos necessários à organização e ao acompanhamento das atividades de pesquisa no HDT-UFT. “Espera-se que esta implementação incentive e fortaleça as atividades de pesquisa no hospital, permitindo assim a participação da instituição em iniciativas do Sistema Nacional de Inovação em Saúde, como também das redes de pesquisas clínicas”, explicou.

Professor Diógenes desenvolvendo o experimento para o tratamento inalatório das micoses pulmonares (Foto: Arquivo/HDT-UFT)
Sobre a pesquisa

A pesquisa visa o desenvolvimento de nanopartículas de itraconazol (antifúngico) para o tratamento por via inalatória da Paracoccidioidomicose pulmonar. Neste estudo pretende-se verificar se a administração inalatória do itraconazol é mais eficiente quando comparado ao tratamento clínico convencional (administração do itraconazol por via oral).

Tais investigações serão realizadas tanto com o microrganismo causador da doença (estudos in vitro) quanto com camundongos infectados por tais microrganismos (estudos in vivo). Caso os resultados sejam promissores, a administração inalatória de itraconazol reduziria os efeitos colaterais do tratamento clínico convencional bem como os custos com a produção do medicamento.

O projeto envolve a participação de pesquisadores da própria UFT, como também de outras instituições tais como a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) e a Universidade de São Paulo (USP). Do HDT-UFT, são pesquisadores deste estudo o médico e professor Antônio Oliveira dos Santos Júnior e o físico e também professor, Diógenes de Souza Neto.

Saiba mais sobre o setor
O Setor de Gestão de Pesquisa e Inovação Tecnológica também coordenará as atividades de pesquisa realizadas no Laboratório de Pesquisa do HDT-UFT. O laboratório será implementado no próximo ano e visa apoiar o desenvolvimento dos projetos cadastrados na Gerência de Ensino e Pesquisa do hospital e também de outras instituições ou entidades por meio de convênios previamente estabelecidos. Também está previsto para o início do próximo ano o início das atividades do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP), cuja coordenação também estará subordinada ao referido setor.

Atuará ainda na criação e participação do Núcleo de Avaliação em Tecnologias de Saúde (NATS) no âmbito do HDT-UFT. Este núcleo tem como objetivo auxiliar os gestores em saúde sobre os benefícios, riscos e custos de novas tecnologias. O serviço foi instituído pelo Ministério da Saúde nos hospitais de ensino para introduzir a cultura de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) nas instituições.

Com base em evidências científicas qualificadas, o NATS orienta a direção do hospital sobre a inclusão ou retirada de uma tecnologia e seu uso racional. Estas tecnologias incluem medicamentos, equipamentos, procedimentos, sistemas organizacionais, educacionais de informação e de suporte, programas e protocolos assistenciais.

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