Mesas-redondas discutem violência contra mulher e feminismo negro
O I Simpósio Feminista da UFT, que ocorre em Porto Nacional desde o início da semana, teve nesta quinta-feira duas mesas-redondas abordando as temáticas "Entidades e Atuações Sociais de proteção às Mulheres" e "Feminismo Negro e os espaços de atuações", pela manhã e à tarde, respectivamente. O evento será encerrado à noite com a conferência "Resistência Camponesa, Criminalização dos Movimentos Sociais e Mulheres na linha de frente", proferida pela militante do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), Zenilda Ferraz.
As duas mesas foram realizadas no auditório do Bloco III, no Câmpus da UFT em Porto Nacional. Na parte da manhã, a mesa-redonda sobre "Entidades e Atuações Sociais de proteção às Mulheres" reuniu representantes da Defensoria Pública, Vanda Nunes; da Ordem dos Advogados, Emilleny Lázaro; da prefeitura de Palmas, Germana Coriolano e da Comunidade de Saúde Desenvolvimento e Educação (ComSaúde), Luciana Taquarussú; a mesa foi mediada pela professora Gleys.
A jornalista, pesquisadora e mestranda em Comunicação e Sociedade pela UFT, Rose Dayanne Santana, participou do Simpósio na parte da manhã e destacou que a violência contra a mulher é, infelizmente, uma realidade presente. "É uma demanda social que precisa ser discutida, divulgada, como forma de conscientizar a sociedade para prevenção e o combate". Ela ponderou que a Universidade precisa promover mais espaços de discussão como o Simpósio está proporcionando.
Na parte da tarde a segunda mesa-redonda tratou do "Feminismo Negro e os espaços de atuações", ainda no auditório do Bloco III, no Câmpus da UFT em Porto Nacional. Participaram desta mesa a professora Ana Lúcia Pereira (Direito/UFT); Denise Leite, da Defensoria Pública; a acadêmica Izadora Nogueira (Direito/UFT); e a professora Solange Nascimento (UFT). A mesa foi mediada pela mestranda Nelzir Martins (Itpac/Porto).
Conferência e Festa Feminista
A militante do MST, Zenilda Ferraz, abordará o tema "Resistência Camponesa, Criminalização dos Movimentos Sociais e Mulheres na linha de frente", com mediação da professora Gleys Lally Ramos. Zenilda frisou que sobre a temática escolhida para o encerramento falará sobre a recente repressão aos Movimentos Sociais no Brasil, como as prisões e outros ataques contra o direito de livre manifestação. Ela pontuou também que será discutido como as mulheres tem se colocado na linha de frente deste contexto.
Após a conferência final está programada uma Festa Feminista, como forma de integração das participantes do Simposio.
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