Consuni aprova institucionalização da Escola de Artes da UFT

Com o objetivo de debater e definir as ações e políticas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), ocorreu, na tarde desta quarta-feira (22), a 105ª reunião ordinária do Conselho Universitário (Consuni). Um dos assuntos aprovados nesta quarta-feira foi a institucionalização da Escola de Artes da UFT, com abrangência em música, teatro, dança e outras formações artísticas. A reunião foi comandada pelo vice-reitor no exercício da Reitoria, Luís Eduardo Bovolato, juntamente com pró-reitores, diretores dos câmpus, representantes dos docentes, discentes e dos técnico-administrativos, que são integrantes como conselheiros.

Um dos assuntos discutidos no Consuni desta quarta (22) foi o Relatório de Gestão da UFT (Foto: Paulo Teodoro/Dicom)

No Consuni foram referendados ainda outros assuntos como a aprovação do Processo Seletivo para Ingresso nos cursos de graduação em Educação do Campo 2017 e a Estruturação da Pós-Graduação da UFT, bem como aprovação de calendários acadêmicos e suas retificações. Além disso, trataram da prorrogação de afastamentos de servidores e concursos públicos realizados pela UFT, por meio da Comissão Permanente de Seleção (Copese), Plano de Distribuição Orçamentária e o Relatório de Gestão da UFT.

Sobre o Relatório de Gestão a diretora do Câmpus de Palmas, Ana Lúcia de Medeiros, responsável pela relatoria deste assunto, destacou que a UFT é uma instituição grande e em expansão, tanto na graduação e pós-graduação quanto em projetos de extensão que envolvem as comunidades interna e externa.

Escola de Artes

A institucionalização da Escola de Artes da UFT era uma discussão que vinha desde reuniões do Grupo de Cultura em 2015 e 2016 e do I Fórum de Cultura da UFT. Ligada à Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex) a intenção é oferecer cursos de extensão, aperfeiçoamento, formação e especialização em Arte, Arte Contemporânea e a integração entre Arte e Educação.

De acordo com a titular da Proex, Maria Santana Ferreira, o projeto foi criado pela necessidade do fortalecimento da cultura na instituição e no estado como um todo. "Deve-se tirar a ideia de que cultura não é nada; cultura precisa de formação, de apoio financeiro, de apoio logístico, para que realmente possa trabalhar a subjetividade das pessoas", afirma. O projeto é ainda mais importante considerando que o Fundo de Cultura do Estado foi suprimido e que na UFT os professores e participantes precisam realizar atividades de modo voluntário .

O projeto abrangerá companhias de Música, Teatro, Dança e o Coral da UFT, assim como outras formações artísticas da Universidade. A Escola será aberta para toda a comunidade externa e poderá haver a cobrança de taxa de matrícula para alguns cursos, se houver necessidade. Tanto alunos e servidores da instituição quanto pessoas da comunidade externa poderão ser professores na Escola de Artes, contanto que haja comprovada qualificação para tanto.