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UFT NA AGROTINS 2017

UFT apresenta sistema de tratamento de água de baixo custo e autossustentável

Escrito por Samuel Lima | Publicado: Jueves, 11 Mayo 2017 18:19 | Última actualización: Viernes, 12 Mayo 2017 10:38

Sousa (de branco) explica o funcionamento do sistema no estande da Agrotins (Foto: Daniel dos Santos/Dicom - 10mai17)Sousa durante demonstração do sistema no estande da Agrotins (Foto: Daniel dos Santos/Dicom - 10mai17)Com baixo custo de implantação e manutenção, a Universidade Federal do Tocantins, por meio da Diretoria de Sustentabilidade e Meio Ambiente, está apresentando na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2017) um sistema de tratamento de água auto sustentável para famílias rurais. O químico sanitarista Francisco Pereira de Sousa, criador do sistema, enfatizou que a facilidade de operação e manutenção, além de não utliizar energia elétrica e produtos químicos torna o sistema muito atrativo. "E o agricultor pode ter um água armazenada de boa qualidade", complementou. A capacidade de processamento é de 20 litros por hora.

Sousa explica que o sistema utiliza água coletada da chuva (ou de outra fonte) e a torna apropriada para o consumo humano. É composto de um sistema de pré-tratamento com filtros, decantação e filtração final antes de remeter a água para a cisterna. A água coletada passa por filtros cerâmicos com carvão ativado; além de reter partículas, a utilização do carvão ativado proporciona que sejam removidos quaisquer odores, sabores e colorações impróprias da água. "Além disso, o sistema tem uma placa coloidal que promove a desinfecção do líquido, fornecendo uma água de boa qualidade, própria para uso", diz Sousa.

Sistema foi desenvolvido a partir da tese de doutorado do químico sanitarista Sousa (Foto: Dili Donald/Dicom)Sistema foi desenvolvido a partir da tese de doutorado do químico sanitarista Sousa (Foto: Dili Donald/Dicom)

Doutorado

O químico sanitarista conta que desenvolveu o sistema a partir de sua tese de doutorado. Segundo ele, este tipo de tratamento de água já está sendo utilizado em algumas áreas do semiárido nordestino, após a ministração de oficinas em comunidades rurais da região.

Ainda conforme Sousa, o sistema pode ser implantado em outras comunidades como quilombolas, assentados e indígenas.

 

 

 

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