Capes monitora aplicação do mestrado profissional em sala de aula em Araguaína
Para monitorar o Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (Proeb), técnicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) estarão nesta terça-feira (30), em Araguaína, reunidos com coordenadores, professores e bolsistas da área de História da Universidade Federal do Tocantins. O objetivo é aprimorar os cursos de pós-graduação e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino.
O ProfHistória é uma das ações do Proeb e pretende melhorar a condição dos professores que passaram pelo mestrado na área. A visita técnica serve para verificar a aplicação dos resultados das dissertações escolhidas, cujo foco seja a melhoria do método de ensino, em sala de aula.
O processo de seleção dos trabalhos passa por consulta à Plataforma Sucupira. Depois de selecionadas as dissertações, são escolhidas as escolas que receberão as visitas. “Damos preferência às escolas periféricas, em geral, por serem as mais vulneráveis”, explica Luiz Alberto Rocha de Lira, coordenador geral de programas e cursos da Diretoria de Educação a Distância da Capes. Além de reuniões com coordenadores de cursos e estudantes do mestrado profissional de História da UFT, os técnicos da Capes visitarão três escolas públicas de Araguaína para conhecer de perto a aplicação prática, em sala de aula, do que os professores desenvolveram no curso de pós-graduação. Outras cinco reuniões de monitoramento já aconteceram ao longo deste ano, em diferentes estados, para as áreas de Filosofia, Biologia, Letras, Química e Ciências Ambientais. O Proeb pretende dar a formação continuada stricto sensu a professores em exercício, em parceira com as instituições de ensino superior e sistemas de educação estaduais e municipais. A Capes concede bolsas aos estudantes, de acordo com a portaria 61/2017 e, fomento aos cursos nas modalidades semipresencial, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
As bolsas são pagas diretamente aos professores em efetivo exercício da profissão na rede pública municipal e estadual, regularmente matriculados em cursos do ProEB, cujo trabalho acadêmico tenha como objeto a educação básica. Dos sete mil alunos que fazem os cursos, 2,1 mil são bolsistas.
Integrante da política de formação de professores do governo federal, o foco do UAB é levar o ensino superior para os municípios do interior do País, capacitando as pessoas a contribuírem para o desenvolvimento da região. Os cursos da Universidade Aberta são ministrados a distância e já atenderam mais de 220 mil alunos de diferentes áreas. Existem cerca de 800 polos de educação à distância em todo Brasil envolvendo 135 instituições públicas de ensino superior.
Além do UAB, a Capes, que coordena as atividades do Ministério da Educação voltadas à pós-graduação, possui mais três ações que contribuem para a formação inicial e continuada professores: o Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), o Residência Pedagógica e Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).
O Pibid, que já atendeu mais de 200 mil licenciados desde 2009, proporciona aos estudantes da primeira metade do curso uma aproximação prática com a rotina das escolas públicas. O Residência Pedagógica, que destinará 45 mil bolsas em 2018, busca o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado a partir da segunda metade da licenciatura.
O Parfor tem como objetivo capacitar os profissionais do magistério que dão aula na rede pública e não têm formação específica na área em que atuam em sala de aula. Já são mais de 2.900 turmas desde a implantação do programa em 2009, com cerca de 94 mil professores matriculados e 44 mil formados. São docentes de 3.300 municípios. Ao todo, 510 municípios possuem turmas implantadas.
Programação30/10/2018 |
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