Sete câmpus apresentam contribuições para o Plano de Cultura da UFT

Representantes dos sete câmpus da Universidade Federal do Tocantins estão presentes no II Fórum de Cultura da UFT, entre os dias 9 e 12 de outubro, no Câmpus de Palmas. Um dos destaques da programação no primeiro dia é a elaboração do Plano de Cultura da UFT, que começou a ser discutido nos câmpus desde 2015. A próxima etapa é transformar o material elaborado nos câmpus em um único documento.

Giano Guimarães, de Tocantinópolis, conta como foi a elaboração do plano em seu câmpus (Foto: Daniel dos Santos)Sem formato definido, cada representante apresentou como o plano foi elaborado, baseado nas demandas e contextos dos câmpus. O técnico-administrativo de Tocantinópolis, Giano Guimarães, explica que o plano impulsionou que as pessoas se mobilizassem pela cultura não só no câmpus, mas também na cidade. “Tocantinópolis é uma cidade rica em história. Tem 159 anos, mas com patrimônio negligenciado. A partir do plano de cultura, a gente pode trazer as pessoas da cidade para frequentar a universidade e fazer parcerias com o município para trazer essas pessoas para mais perto”.

A técnico-administrativa de Gurupi, Marcela Cristina, comenta que existem desafios, mas a universidade pode e deve contribuir com a formação do estudante como cidadão, e não só profissional. “Nós temos estudantes de diversos perfis: ligados à música, teatro, artesanato, cultura indígena e quilombola. Com a participação dos alunos e parcerias com as outras instituições, nós conseguimos realizar várias das nossas metas”.

A diretora de Cultura da Proex, Sandra Rodrigues, valoriza a continuidade do trabalho de elaboração do plano de cultura, mesmo com o passar dos anos e mudanças na gestão da universidade. “É um processo de construção participativo, com características específicas a cada câmpus. Ainda temos muito para andar, mas as discussões têm sido ricas e o que importa nesse momento é não parar onde estamos”.

Pela noite, a abertura do evento foi realizada com a participação do reitor Luís Eduardo Bovolato. O Grupo de Artes Cênicas Lamira apresentou o espetáculo “Do Repente” no encerramento.