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Novidade na IE

IE seleciona empresa de software para incubação

Por Caroline Carvalho | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Terça, 29 de Agosto de 2023, 09h07 | Última atualização em Terça, 29 de Agosto de 2023, 14h15

A Incubadora de Empresas (IE), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), selecionou, recentemente, um novo projeto de negócio à incubação: trata-se da empresa Barco Digital, especializada no desenvolvimento de softwares.

Fruto da parceria dos CEOs Cleydson Coimbra e Jerly Gabriel de Sousa, o empreendimento possui um sistema voltado para a Gestão Pública Municipal, com o intuito de integrar vários sistemas que hoje são tratados separadamente e atender às normas dos Tribunais de Conta e Portal da Transparência. 

Há dezoito anos na área, o advogado Cleydson Coimbra já trabalhou com três sistemas diferentes e percebeu, ao longo dessa trajetória, algumas falhas. “No dia a dia, a gente percebe os problemas de vários sistemas, porque eles são antigos e o pessoal vai incrementando novos. Muitas vezes, por causa disso, há muita divergência e é preciso repetir o mesmo trabalho em vários deles”, explica.

Através de um pacote integrado, a Barco Digital pretende diminuir os serviços, aumentar a confiabilidade das informações e facilitar a prestação de contas para diversos serviços públicos. “A Barco tem um módulo integrado em Inteligência em Gestão Pública (IGP), com submódulos referentes à administração, ouvidoria, publicações, assessoria, planejamento, contabilidade, compras, entre outros”, descreve Coimbra.

A IE realizou o diagnóstico da empresa e pontuou como pontos fortes: a gestão do negócio, além do potencial de mercado no Tocantins e outros estados do país. "É um produto escalável. Vamos auxiliá-los dentro da assessoria da IE e colocá-los em nossas palestras e capacitações”, explana a gestora da IE, Maria Joaquina Goulart.

Assim, a Barco Digital já possui uma linha para a captação de mão de obra e pretende oferecer, futuramente, oportunidades de estágios para os acadêmicos da área da Ciência da Computação. “Queremos capacitar os estudantes e transformá-los em uma equipe completa”, conclui Coimbra.

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